Maria José Vitorino |
«Mediar a leitura, promover as leituras, desenvolver competências, construir ambientes onde os leitores cresçam e se formem, para toda a vida o serem, com todos os suportes, em papel ou na web. Esta missão, partilhada por bibliotecas e escolas de todos os tipos e para todos os públicos, anima quem nelas trabalha a vencer as dificuldades.
As profissões que escolhi e fui aprendendo a dominar – professora, bibliotecária – e os trabalhos com que fui ganhando experiência confirmaram a convicção do valor social e humano do livro e da leitura, seja em folhas de papel seja em frames, em leitura silenciosa e solitária ou em voz alta e a par, com maior ou menor interactividade. Porque sem eles o pensamento fica mais pobre, a imaginação mais difícil, o futuro mais triste.
Ser leitor desenvolve-se com o crescimento, e por isso escola e biblioteca, nas sociedades em que a primeira é cada vez mais universal – toda gente vai a escola, ou pelo menos tendemos a isso, e cada vez passa mais tempo na escola – e a segunda corresponde a uma conquista das sociedades que valorizam a solidariedade, o conhecimento e o direito universal a este conhecimento – princípio básico da própria noção de biblioteca, recurso partilhado de uma comunidade.» Maria José Vitorino
Não ler hoje em dia é quase como estar no mar e não saber nadar.
Até se pode flutuar e escapar mas não é a mesma coisa.
Ser leitor é uma coisa contagiosa. Os adultos têm que estar infectados.
Se não estiverem não contaminam.
Maria José Vitorino