segunda-feira, 30 de abril de 2012

O canteiro vaidoso - "Os Amigos da Biblioteca Escolar"

Esta história fala de um canteiro que vivia num jardim muito bem tratado, cheio de flores, árvores e arbustos. Nesse jardim morava também um limoeiro, de grande copa e folhas brilhantes, que abrigava o canteiro do calor excessivo do sol, principalmente nas tardes quentes de Verão.
No entanto, nem tudo corria bem por aqueles lados. O canteiro tinha, infelizmente, um grande defeito: era muito vaidoso, tão vaidoso, tão vaidoso que o jardim inteiro criticava com razão a sua grande vaidade. O canteiro era vaidoso por ser feito de tijolo.
Certa manhã de Primavera, aproximou-se dele um pássaro que o cumprimentou delicadamente. Mas o que será que o canteiro respondeu?
Para saberem a resposta leiam o livro "O canteiro vaidoso" de Soledade Martinho da Costa.
Docentes Isabel Rebelo, Manuela Matos,
João Pedro Melo (Equipa BE) e Cristina Correia (PB. Equipa BE)

A partir da história do livro de Soledade Martinho da Costa “O Canteiro Vaidoso”, as docentes Isabel Rebelo e Manuela Matos apresentaram, no âmbito da articulação curricular, um "espectáculo alegre, divertido, terno e pedagógico" na Biblioteca Escolar do CEL.
Sessões realizadas em cooperação, colaboração e partilha com os docentes da equipa da Biblioteca Escolar e com  os docentes e alunos do Centro Escolar de Lamego.
Docente Isabel Cristina Santos

Docentes Maria (Equipa BE) e Florinda Laranjo

Docentes João Pedro (Equipa BE), Manuela Matos, Isabel Rebelo, Sérgio Rodrigues,
Maria (Equipa BE), Cristina Peixoto (Equipa BE)


Docentes Filomena Marques e Pacheco

Docente Sérgio Rodrigues



Docente Isabel Rebelo

Docentes Isabel Rebelo e Manuela Matos



Docente Isabel Cristina Santos

Docente Isabel Rebelo
A partir da história do livro de Soledade Martinho da Costa “O Canteiro Vaidoso”, as docentes Isabel Rebelo e Manuela Matos apresentaram, no âmbito da articulação curricular,  um "espectáculo alegre, divertido, terno e pedagógico" na Biblioteca Escolar do CEL.
Sessões realizadas em cooperação, colaboração e partilha com os docentes da equipa da Biblioteca Escolar e docentes e alunos do Centro Escolar de Lamego.

Escrita Criativa - "Os Amigos da Biblioteca Escolar"

Dra. Isilda Afonso e Dr. Jaime Gonçalves


A leitura de imagens e a escrita são duas atividades que constantemente nos acompanham ao longo da vida e a cada dia. Saber ver e saber interpretar o que vemos permite-nos a compreensão do mundo e envolvermo-nos com ele. As pessoas, os animais, os objetos, etc., são enciclopédias de saber, de transmissão de vivências e veículos de ideias.
Ao observarmos, estamos a transportar o nosso mundo e a inserir em nós o mundo dos outros. Saber partilhar as ideias e conjugá-las são passos importantes para a construção da cultura e do conhecimento. Por isso, nas aulas e no clube de escrita criativa temos vindo a recorrer a esta estratégia e com muito encanto e prazer, temos elaborado muitas descrições e recriado o que temos observado.
Foi também na Biblioteca Escolar do CEL que foi desenvolvida uma atividade deste género, com alunos mais pequenos, mas que se mostraram muito atentos, observadores, empenhados e criativos. Foi uma surpresa!
As imagens tinham subjacente a temática do ano europeu do envelhecimento ativo e da solidariedade entre gerações. Partindo da sua observação e da descrição oral entre alunos e professores, descobrindo sensações, cores, pessoas, gestos, diálogos e pequenos pormenores escondidos nas imagens, abriu-se um mundo novo naqueles espectadores tão ávidos de descoberta e capazes de mostrarem que aquilo que os rodeia não é em vão.
Os momentos de escrita foram diversificados, sempre em trabalho de pares: escrita de legendas para as imagens, poemas que cruzaram vocabulário relacionado com as imagens, histórias criadas com as personagens, banda desenhada, desenho e, posteriormente, com o senhor professor Jaime Gonçalves, a turma (de 4º ano) iria estudar a temática e pesquisar mais sobre este tema tão atual. Os trabalhos estão na biblioteca para todos apreciarem.
Vale a pena saber, vale a pena ouvir, vale a pena APRENDER! Continuem e até à próxima atividade, que será outro desafio à vossa criatividade e capacidade de imaginação.  Isilda Lourenço Afonso

De repente, um Amigo…
Um dia, de muito nevoeiro e frio, quando a Rita regressava a casa, ouviu uns latidos muito fraquinhos que vinham detrás da sebe do jardim municipal. Aproximou-se devagarinho, sem fazer barulho, espreitou cheia de curiosidade e o que viu? Um cãozito de grandes orelhas, patas pequenas, pelo tão comprido e encaracolado que tocaria o chão, mesmo quando estivesse apoiado nas suas quatro patas. Os olhos e o nariz eram igualmente pequeninos. Mas, o que logo fascinou a Rita foi a expressão dos seus olhos. Uma expressão linda de morrer e tão enigmática. Parecia que estava com frio ao mesmo tempo que parecia que queria que a Rita pensasse que estava quentinho; parecia que estava com fome, ao mesmo tempo que dava a entender à Rita que estava saciado. Enfim, parecia que pedia ajuda sem a pedir, se é que entendem! A Rita tinha ficado encantada com aquela expressão e não hesitou em pegar nele ao colo, aconchegá-lo e levá-lo para sua casa. Tinha a certeza que sua mãe haveria de perceber e ficar também seduzida pelo Bolinha. É verdade, tinha acabado de lhe dar um nome.
Deu-lhe banho, de comer, deitou-o no tapete do seu quarto cobriu-o com um cobertor. O Bolinha adormeceu logo, com um rosto lindo de morrer que parecia dizer, obrigado. Também a Rita dormiu como um passarinho feliz, a pensar nas brincadeiras que iriam fazer juntos.
Acordou sobressaltada ao ouvir chamar pelo seu nome. Não conhecia aquela voz. Levantou a cabeça e nem queria acreditar, era o seu lanzudinho de patinhas no ar e, pasmem! . . . a falar e a chamar por si. Como era possível? Este cão era muito diferente dos outros, até sabia falar.
- Tenho de te agradecer tudo o que fizeste por mim. Hoje, os animais são muito maltratados. Até mesmo que têm dono. O pior é mesmo nas férias de verão. Não têm quem fique connosco e abandonam- nos, e outras vezes porque envelhecemos. Ficamos à mercê da rua e da caridade de alguém. É muito triste!
- Tens toda a razão. As pessoas deveriam pensar bem antes de abandonarem ou maltratarem os animais. Não podemos esquecer que são seres, que sentem como nós e que nos são uteis. Por vezes, até nos dão lições de humanidade. — retorquiu a Rita.
- Pois é. Tu és assim e espero que continues, porque eu gosto das pessoas, brinco e colaboro com elas.
- Mas agora explica-me algo que não estou a compreender.
Por que motivo tu és um cãozito tão falador e atento? - perguntou a Rita, morta de curiosidade.
- Eu explico-te. Aprendi a falar com um rapaz que conheci há alguns anos. E tu queres saber o que eu sei fazer além de ladrar, vigiar e acompanhar as pessoas?
- Sim, vá la, Bolinha, diz-me.
- Eu sei ler, escrever, contar histórias, — dizia ele — mas também sei servir-me de um telemóvel e trabalhar com um computador.
- Mas tu és um fenómeno! Como é que isso é possível?
- Bem, eu consigo fazer tudo isto porque, apesar de viver na rua, eu acompanhava o meu amigo Tiago para a escola, para o montanhismo, para os jogos de computador, etc. Como ele possuía telemóvel, ensinou-me todos os truques, principalmente quando ligava aos pais e à namorada. Também aprendi algumas coisas sobre jogos interativos. Ele levava-me para a sua garagem e aí até jogávamos juntos, sem os pais saberem. Era mesmo fixe! Organizávamos autênticos campeonatos.
- E por que razão ele não te adotou?
- Porque os pais não queriam animais em casa, por ser um apartamento.
- Ainda bem que eu te conheci. Agora já tens uma casa! Mas o Tiago frequentava que escola?
- A EB 2,3 de Lamego, que fica no sopé da Serra das Meadas. Enquanto ele estava nas aulas, eu ia até à montanha, conversava e brincava com os meus amigos: perdizes, raposinhos, texugos, lebres e até cheguei a conhecer o Parque Biológico da Serra das Meadas. Não gostei nada de ver aqueles animais presos para serem vistos pelas pessoas. Não há nada como a liberdade!...
- Estou sem fala! E o que feito do Tiago?
- O Tiago foi viver para Lisboa e eu aqui fiquei. Ainda bem que tu apareceste.
- Ótimo! Ambos tivemos sorte. É que eu também queria ter um cãozinho e tu acabaste por aparecer na hora exata. Mas prometes que me vais contar mais peripécias da tua vida. Qualquer dia até vamos conhecer e admirar o rio Balsemão e o rio Douro. Estás disposto a isso?
- Bravo! Que grande ideia!...   
Isilda Lourenço Afonso

Docentes:
Jaime Gonlçalves, Isilda Lourenço (Autora), Cristina Correia (Professora Bibliotecária), Sofia Rodrigues.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

E-Poeta Biblioteca Municipal de Lamego Centro Escolar de Lamego Centro Escolar Lamego Sul (Penude)

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Concurso E-Poeta atrai número recorde de participantes 9 Mai. 12
A Biblioteca Municipal de Lamego voltou a desafiar os jovens alunos do concelho a utilizarem, com criatividade e imaginação, o seu computador para participarem no concurso E-Poeta que assinalou o Dia Mundial da Poesia. Esta iniciativa, para além de abranger as escolas do 1º ciclo, foi aberta à participação dos alunos do 2º ciclo e contou com a colaboração das bibliotecas escolares locais.
O júri, constituído por Marina Valle, Manuela Vaquero, Fernando Marado, César Carvalho e Ricardo Pereira, teve a árdua tarefa de avaliar 170 trabalhos inéditos, uma adesão recorde, selecionando no final os três melhores poemas apresentados por cada entidade participante.
Durante a sessão pública de entrega dos prémios aos vencedores, Marina Valle, vereadora da Educação, Ação Social e Cultural da Câmara de Lamego, afirmou que esta iniciativa é essencial para “despertar o gosto pela leitura e pela poesia. Todas as crianças que participaram são vencedoras, pois escrever não é uma coisa simples, é uma tarefa difícil. Além de ser necessário organizar o pensamento, é preciso expressar sentimentos e emoções.”
Pela primeira vez, o concurso E-Poeta teve um patrono, a escolha recaiu no poeta lamecense Fausto Guedes Teixeira, oportunidade para divulgar junto do público juvenil a sua obra, através da realização de várias palestras sob a responsabilidade de Manuela Vaquero e de uma exposição bibliográfica que percorreu as bibliotecas escolares do concelho.
De carácter lúdico e divertido, regressará no próximo ano para continuar a estimular a cultura da escrita e fomentar hábitos de leitura junto das camadas mais jovens.

Coordenador CELS (Penude) Prof. João Brito, Cristina Correia (Professora Bibliotecária Equipa BE) e Dra. Marina Valle (Vereadora da Educação, Ação Social e Cultural da Câmara de Lamego CML)
Dra. Marina Valle (Vereadora da Educação, Ação Social e Cultural da Câmara de Lamego)

Auditório Centro Escolar de Lamego - BE


Dra. Marina Valle (Vereadora da Educação, Ação Social e Cultural da Câmara de Lamego), Prof. Eugénio Ribeiro CELS (Penude), Dr. Victor Rebelo (Bibliotecário Municipal)

Dra. Marina Valle (Vereadora da Educação, Ação Social e Cultural da Câmara de Lamego)
E-Poeta
 Centro Escolar de Lamego / Centro Escolar Lamego Sul (Penude)

A Biblioteca Municipal de Lamego voltou a desafiar os jovens alunos do concelho a utilizarem, com criatividade e imaginação, o seu computador para participarem no concurso E-Poeta.

Esta iniciativa contou com a cooperação das Bibliotecas Escolares e com a colaboração das escolas do concelho de Lamego.

De carácter lúdico e divertido, o concurso E-Poeta visou estimular a cultura da escrita e fomentar hábitos de leitura junto das camadas mais jovens. A temática dos trabalhos apresentados, em verso, foi livre.

Todos os textos submetidos a concurso foram seleccionados por um júri constituído por técnicos da Biblioteca Municipal de Lamego, professores bibliotecários (Bibliotecas Escolares) e personalidades convidadas.

A Biblioteca Municipal de Lamego/Câmara Municipal de Lamego procedeu à entrega dos prémios no dia 21 de Abril 2012, respectivamente no Centro Escolar Lamego Sul (Penude) e Centro Escolar de Lamego.