domingo, 28 de fevereiro de 2010

Da minha língua vê-se o mar.



'Uma língua é o lugar donde se vê o mundo e em que
se traçam os limites do nosso pensar e sentir. Da minha
língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor,
como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do
deserto. Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietação.'

Vergílio Ferreira


No mês de Fevereiro comemoramos a Língua Materna. Nas Bibliotecas Escolares privilegiamos a descoberta de obras de autores portugueses.




Título:'Contos Tradicionais Recontados por António Mota'

Autor: António Mota

Ilustrações de Pedro Pires

Edição: Gailivro










Título: 'Crescer com Versos'

Autora: Minervina Dias

Ilustradora: Elsa Fernandes

Edição Gailivro









Título: O Coelho Branco

Autor: António Mota

Ilustradora: Danuta Wojciechowski

Edição: Gailivro

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ler é Prazer - Sessão de Sensibilização para a Leitura-a-par

Pelo segundo ano consecutivo as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Lamego dinamizam o projecto Leitura-a-par.

Criada para apoiar crianças no desenvolvimento da leitura através do envolvimento dos pais em cooperação com educadores e professores, a técnica da Leitura-a-Par pretende promover uma interacção regular entre pais e filhos ao nível da leitura. Nesta perspectiva as famílias desempenham um papel fundamental para a aquisição de comportamentos adequados de leitor, facilitando a compreensão dos textos lidos num contexto emocional mais agradável e facilitador.

Destinada a familiares e educadores dos alunos alvo desta iniciativa realizou-se, no dia 20 de Fevereiro, a sessão de sensibilização para a leitura Ler é Prazer dinamizada pela dr.ª Lídia Valadares.

Lídia Valadares, alertou os presentes para a importância que a leitura assume no sucesso escolar dos alunos – a leitura é uma actividade essencial e transversal na vida escolar e a família não pode ficar indiferente aos esforços que a escola desenvolve neste sentido: Criar hábitos de leitura ou adquirir o gosto pela leitura, aprende-se e ensina-se. E, como em tudo na educação, o exemplo é o que mais conta. O exemplo dado pelos pais é extremamente importante: quem cresce a ver ler, acaba por gostar de ler.

Não querendo deixar de dar o exemplo, a prof.ª Lídia Valadares com a colaboração do prof. Adriano Guerra deliciaram a assistência com a leitura, também ela a par, de autores como Fernando Pessoa, José Jorge Letria, Miguel Torga, Alexandre Parafita e de Hermínia Quintela.

No debate que se seguiu, os assistentes deixaram bem patente o seu interesse e vontade de fazer despertar nos seus educandos o gosto pela leitura.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Hora B - Um palhaço triste no Carnaval

Iolanda Vilar, encarregada de educação do Rui, aluno desta escola, veio hoje à nossa biblioteca.

A sua profissão de jornalista, suscitou a curiosidade dos alunos do 1.º B e do 1.º D que a esperavam, mas, o que verdadeiramente os encantou foi a belíssima história que Iolanda Vilar criou propositadamente para lhes oferecer nesta época de Carnaval.

Lê no blog da tua Biblioteca Escolar a história de Pepito, o palhaço que ficou triste no Carnaval.


Um palhaço triste no Carnaval


A história que vos vou contar é séria e de encantar. Se começar por “era uma vez” era outra vez a mesma coisa…. Mas aqui vai.

Nada mais sério há para os palhaços que o Carnaval. Dizem os entendidos que nessa altura ninguém leva a mal e os palhaços têm de trabalhar… pois claro.

O palhaço Pepito era um deles! De sorriso sempre no rosto, de fato bem aprumado, nesta altura andava sempre bem-humorado! A azáfama era grande na costureira Mimi. -“Dá-me a agulha, a linha que está ali e acoli!”- dizia a velha costureira já muito habituada a exigências da palhaçada.

Entre fitas e berloques, fatos e papelotes lá estava o fato do Pepito. Ele não era um palhaço qualquer. Não tinha mulher e vivia numa caravana bem no meio da savana. De rosto sempre pintado ele era um palhaço refinado. Conhecido em todo o mundo pela sua elegância e alguma extravagância tinha mil e um fatos de mil cores. Mas o deste Carnaval, aaaiii seria o tal!. Tinha de ser especial.

A costureira Mimi lá se esmerou e o Pepito esperou. E já estava a desesperar. Agora os meninos perguntam: - Mas quem é o Pepito? - Pepito era um palhaço mais que remediado. Tinha herdado do tio um laço, um estojo de maquilhagem e muita outra bagagem. Não era rico mas parecia-se como tal. E os seus fatos de Carnaval quase faziam sombra ao do palhaço rico.

Mas vamos ao que reza a história. Já se aproximava o Carnaval e Pepito estava ansioso. Até lhe doía a barriga de tanta corrida para a casa da Mimi, para ver se tudo funcionava se no fato respirava. É que o Pepito andava a comer demais….

O fato chegou! Que alegria, que folia! Para os palhaços o fato do dia de gala é uma coisa fenomenal! Mas… espantam-se os meninos. Faltava um botão ao fato. Um botão reluzente, brilhante e bonito tinha caído do fato. Mas onde parava o botão, pois então!? A correr nos seus sapatos quase que tropeçava, mas continuou a correr em direcção à casa da Dona Mimi.

Procuraram, procuram e nada encontraram. Ele até teve vontade de chorar, mas não podia, para a maquilhagem não estragar! O botão que lá havia, não condizia com o seu fato… Que tristeza!

Que vergonha seria aparecer no dia do espectáculo todo mal trajado! Os amigos do Pepito já não sabiam o que fazer: tanta lágrima, que poderia estragar a sua bela maquilhagem.

Mas, houve então quem arranjasse uma solução: uma tampa; credo, pois não! Mas o que poderia substituir o botão??? O palhaço Pepito sentia-se pior que um ovo estrelado! Estava mesmo chateado!

Botões velhos tinha a Dona Mimi, que sobra, mas que nunca na vida colocava no seu fato! Ideias… ideias não surgia nenhuma, com as lojas todas fechadas seria o fim da macacada aparecer sem botão!

Muito se iam rir os outros palhaços pobretanas, com aquelas carantonhas e sem pestanas! Nem queria pensar numa tal coisa!

Foi então que o soldadinho de chumbo teve uma linda ideia: no seu baú antigo tinha muitas coisas de encantar, recordações de guerra e paz, que um soldado antigo deve guardar. Remexeu e mexeu até que algo brilhante encontrou: eis que era um botão! Belo, reluzente, que tinha sido oferecido por uma dama apaixonada!

Numa correria, o soldado lá entregou o botão. Que alegria se via dos olhos do Pepito. Resolvido o problema, as mãos de fada da dona Mimi coseram o botão. Mas que bem ficava e nem destoava.
Estava já perto a hora do espectáculo e nem mesmo a má cara dos palhaços das carantonhas fez parar o Pepito: era mais uma noite de glória e nem mesmo o botão perdido lhe tinha feito perder a hora! É hora de alegria! E viva ao circo!

Iolanda Vilar
Jornalista Douro Hoje


A imagem de palhaço que ilustra este conto é da autoria de Pablo Picasso, um dos pintores mais famosos de todo o mundo.
Pablo Picasso foi o co-fundador do Cubismo, juntamente com Georges Braque.

Sabias que o nome completo deste pintor nascido em Málaga, na Espanha, em 1881, era Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso?

Que trabalheira memorizar um nome tão extenso!

Sabe mais sobre a vida e obra deste pintor na tua biblioteca
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sábado, 6 de fevereiro de 2010

9 de Fevereiro - Dia Europeu da Internet Segura 2010



Celebra-se no dia 9 de Fevereiro mais uma edição do Dia Europeu da Internet Segura.

Numa acção coordenada pelo Insafe, rede de cooperação dos projectos dos Estados Membros que promovem a sensibilização e consciencialização para uma utilização mais segura da Internet pelos cidadãos, cerca de 60 países irão associar-se à iniciativa.


A tua biblioteca recomenda a consulta dos seguintes sites:


http://www.seguranet.pt

http://www.internetsegura.pt/

http://www.miudossegurosna.net/

http://dadus.cnpd.pt/

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Concurso de Poesia

Utiliza o teu computador “Magalhães” e participa no concurso de Poesia.

A Biblioteca Municipal de Lamego promove o concurso de poesia "@ - Poeta".
Este concurso tem como objectivo assinalar o Dia Mundial da Poesia mas também promover a criatividade e a capacidade de imaginação de cada participante, a divulgação da cultura escrita e fomento dos hábitos de leitura nas camadas mais jovens, nomeadamente os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Pretende-se que este tipo de acções, de carácter lúdico e divertido seja conjugado com o interesse e motivação dos alunos, com o apoio de professores e o uso das novas tecnologias da informação.







Regulamento:


1. Condição de admissão ao concurso
1.1 Destinatários:

Alunos das Escolas do 1º CEB dos Agrupamentos de Escolas de Lamego.
1.2 Dos trabalhos:

- Trabalho individual e inédito em verso apresentado em formato A4 com um mínimo de uma página e um máximo de três páginas;
- Os trabalhos deverão ser redigidos em Times New Roman, tamanho 12;
- O número de trabalhos com que cada participante/autor poderá participar é livre;

- Os trabalhos deverão ser enviados através de correio electrónico para o Portal da Câmara Municipal de Lamego em www.cm-lamego.pt e biblioteca@cm-lamego.pt
- Todos os trabalhos deverão ter um título;
- Cada participante deve identificar o trabalho com um pseudónimo.

- O professor titular da turma deve guardar num envelope fechado a identificação de cada um dos
pseudónimos.
1.3.Prazo e entrega dos trabalhos:

Os trabalhos devem ser entregues até ao dia 18 de Março de 2010.

1.4.Júri:

O júri do concurso será constituído por técnicos da Biblioteca Pública de Lamego, professores e convidados.
2-Divulgação
Os trabalhos serão divulgados no Portal da Câmara Municipal de Lamego à medida que vão chegando à Biblioteca. Os trabalhos seleccionados serão divulgados também nos jornais locais.
3-Prémios
Serão atribuídos três prémios: 1º, 2º e 3º classificado.

A entrega dos prémios será feita no dia 23 de Março de 2010, comemorando o Dia Mundial da Poesia.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Hora B - O Espelhinho


O professor António Morais veio à nossa biblioteca contar a história 'O espelhinho' de António Torrado aos alunos do 2.º A e do 3.º B da Escola EB1 de Lamego n.º 1.
Depois de de envolver todos na narrativa convidou a assistência a participar na dramatização.




O bulício da cidade

'Ih, que assombro! Ruas, carros, gente com pressa, casas altas de pasmar... '







O senhor Chamisso

'Atarantado, o senhor Chamisso o que queria era voltar para a sua aldeia.'





O susto

'A mãe foi espreitar o espelho.
- Ai que velha avantesma! - gritou.
Com o susto, largou o espelhinho, que caiu no chão e se partiu em mil bocados.'







'Naquela terra não havia espelhos. Nem nunca tinha havido.
Era uma aldeia longe de tudo, onde nada chegava. Nem espelhos.'


Título: O espelhinho
Autor: António Torrado

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