"O Principezinho"
Antoine de Saint-Exupéry
Decorria o ano de 1942, Antoine de
Saint-Exupéry encontrava-se em Nova Iorque, é aí que escreve o Principezinho. No
“velho continente”, as tropas alemãs comandadas por Hitler continuavam a
devastar tudo à sua passagem. O escritor, também piloto de aviões, tinha
participado nessa trágica guerra ao serviço do seu país, a França. Será essa a
razão que o fez ficar tão desiludido com os seres humanos e escrever este livro?
Sete planetas visitou o principezinho; no
primeiro morava um Rei, que tudo ordenava; no segundo vivia o vaidoso, que só
ouvia os elogios; no terceiro havia um bêbado, que estava sempre a beber; no
quarto estava o homem de negócios que passava o dia a fazer contas; o quinto
planeta era habitado pelo acendedor de candeeiros que passava o dia a acender e
a apagar os candeeiros, cumprindo assim sempre as ordens sem nunca as
questionar; no sexto vivia o geografo que nunca sai do seu gabinete; por último,
visitou o planeta Terra:
“A terra não é um planeta qualquer. Tem
cento e onze reis (contado, claro está, com os reis pretos), sete mil geógrafos,
novecentos mil homens de negócios, sete milhões e meio de bêbados, trezentos e
onze milhões de vaidosos, ou seja, aproximadamente dois mil milhões de pessoas
crescidas” como é óbvio, um sítio com todas estás características não podia ser
um sítio fácil de viver.
“Não há dúvida que as pessoas crescidas
são mesmo bastante esquisitas.”
Os preconceitos sociais; (“mas ninguém o
levou a sério por causa da maneira como estava vestido”) a amizade; (“nem toda a
gente tem um amigo na vida”) a autocritica (se conseguires julgar-te bem a ti
próprio, és um sábio) os desgostos de amor ou as ilusões são temas abordados,
mas a tristeza de viver na solidão é o tema que está em destaque ao longo de
todo o livro.
“Tenho uma vida terrivelmente
monótona…mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia de sol…Estás a ver
aqueles campos de trigo ali adiante?...Os campos de trigo não me fazem lembrar
nada! E é uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então,
quando tu me tiveres cativado, vai ser maravilhoso! O trigo é dourado e há de
fazer-me lembrar de ti. E hei de gostar do som do vento a bater no
trigo…"
Tal como o Saint-Exupéry pediu, este não
é um livro para ler levianamente.
José Saramago escreveu um dia: “E se as
histórias para crianças fossem de leitura obrigatória para os
adultos?”
Boa leitura…
Não Quero Usar Óculos
Não Quero Usar Óculos
Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 24
Editor: Editorial Caminho
ISBN: 9789722119672
Coleção: Livros dos Quatro Ventos
Sinopse
Livro recomendado para o 1º CEB, destinado a leitura autónoma e/ou leitura com apoio do professor ou dos pais.
Ontem fiquei a saber uma coisa. Vou ter de usar óculos. Foi o que a mãe disse. Eu acredito sempre nela, mas desta vez não quero. Não quero nada usar óculos!
Turmas 3ºF, 3ºA, 3ºE. Docentes João Pedro, Sandra, Paulo Guerra, José Carlos Moreira. |