sábado, 21 de fevereiro de 2009

Desfile de Carnaval "Contos Infantis"



Atenção!!!

As personagens dos contos infantis, cansadas de estar fechadas nos livros, fugiram e invadiram as ruas de Lamego.

Para espanto de todos, saíram da Escola EB1 de Lamego n.º 1 príncipes e princesas, reis e rainhas, bruxas e fadas, lebres e tartarugas, figuras das mil e uma noites, flautistas de Hamelin, Capuchinhos Vermelhos e lobos maus, Carochinhas, dálmatas e a inevitável Cruela, ... . Enfim, um número infindável de personagens que se foram encontrar com os artistas circences que provinham do Jardim de Infância de Lamego n.º 1.

Aqui ficam algumas imagens deste dia memorável.




































sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Projecto "O Espaço" - Museu do Douro

"As paisagens do cosmos e as paisagens dos locais em que as crianças e jovens habitam ou estudam são a base para a exploração sensorial, para a observação, para a pesquisa de dados científicos e literários, para a criação de imaginários. Estas acções são instrumentos para o desenvolvimento da criatividade, da capacidade crítica de olhar o mundo envolvente, próximo e longínquo, e consequentemente, dos sentidos de pertença do indivíduo em desenvolvimento."
"O Espaço"
Projecto com Escolas - 2008/2009
Serviço Educativo - Museu do Douro

Com a finalidade de sensibilizar, consciencializar e levar a participar crianças e jovens nas temáticas globais e, consequentemente, locais, tendo em conta as questões do ambiente e da sustentabilidade como factores essenciais e decisivos na melhoria das condições de vida, o Serviço Educativo do Museu do Douro prossegue com o desenvolvimento do projecto "O Espaço", agora em sessões dinamizadas nas suas novas instalações.
No âmbito deste projecto, em Fevereiro e Março, os alunos dos Jardins de Infância e das Escolas EB1 do Agrupamento Vertical de Lamego deslocam-se à sede do Museu do Douro para senti-lo como um "lugar onde se vê, se lê, se cria e se experimenta".
Tendo como base textos escritos pelas crianças, cada sessão resulta numa experiência mágica - única e irrepetível - onde são oferecidas oportunidades de explorar o espaço e o próprio corpo, de expressar-se de formas diversificadas e de vivenciar situações decorrentes da sua criatividade.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Comunidade de Leitores


Escrita por Lídia Valadares propositadamente para esta ocasião, a história de Arlequim foi apresentada pela autora nas Bibliotecas Escolares de Lamego n.º1 e de Sucres.
Com Arlequim, Lídia Valadares levou-nos a viajar no tempo e no espaço. Nesta viagem nada foi esquecido, imagens, músicas e danças criaram um cenário tipicamente veneziano.
A história de Arlequim é um hino à amizade, à partilha e à generosidade.
É com generosidade que Lídia Valadares a partilha connosco.


Arlequim

A história que vou contar passou-se há muitos anos, em Itália, aquele país da Europa que tem a forma de uma bota de cano alto. Pois esta história teve lugar, exactamente, em Veneza, uma das mais belas e originais cidades do mundo. Esta cidade, situada a nordeste da Itália, isto é, mesmo no cimo do cano da bota, do lado direito, foi construída sobre dezenas de ilhas pequenas, muito próximas umas das outras. Ora, já estão a imaginar o efeito, não estão? Os canais de água que separam as ilhas onde estão as habitações são o equivalente às nossas ruas de cidade. São uma espécie de ruas de água. Só que, nestes canais, não circulam carros, nem autocarros, como é evidente, mas vários tipos de barcos, embora os mais típicos desta zona sejam as gôndolas. Há também algumas pontes para se poder atravessar de uma margem para a outra. E tudo isto dá um aspecto raro e magnífico a este local, parece uma cidade de um conto de fadas!

Agora, que já estamos a ver o sítio, vamos à lenda.

Dizem que tudo se passou na época do Carnaval. Como já devem saber, o Carnaval de Veneza é muito famoso. As pessoas disfarçam-se para sair à rua, usando as célebres máscaras venezianas e trajes muito elegantes, dos séculos XVII e XVIII. Durante vários dias, realizam-se desfiles pela cidade e, à noite, há faustosos bailes em salões. Ninguém se conhece, tudo anda disfarçado, fingindo ser príncipe ou princesa, rei ou rainha, dama da corte, cavaleiro da noite, Pierrot, fada, uma personagem célebre, enfim, o que deseja ser, por algum tempo… Parece o reino da fantasia!
Ora, num imponente e belíssimo palácio de Veneza, mesmo no final do Canal Grande, a principal “rua de água” de Veneza, vivia uma condessa muito rica que, todos os anos, no Carnaval, organizava um magnífico baile de máscaras, para o qual convidava todos os rapazes e raparigas da cidade. Fazia, apenas, uma exigência: todos os convidados tinham de ir mascarados. Era premiado aquele ou aquela que melhor se apresentasse. Era uma festa e uma azáfama! Durante vários dias, as mães dos jovens esforçavam-se por confeccionar os mais belos fatos, para que os seus filhos pudessem ganhar o prémio. Era uma alegria indescritível. Bem, mas não para todos… Arlequim estava tristíssimo, pois era muito pobre e a sua mãe não poderia fazer-lhe o traje. Sim, chamava-se Arlequim, poderia ser Arlexico, Arlezé, Arletó, mas não, era Arlequim, um nome muito curioso, não acham?

Os amigos andavam preocupados com a situação do Arlequim, pois gostavam muito dele. Era um rapaz muito simpático, divertido, sincero, leal, tolerante, generoso e, portanto, muito estimado pelos companheiros.

- Não estejas triste! – animava-o Giulia com ternura.

- Tens de vir connosco, Arlequim! – dizia Francesco, inconformado.

- Como? – perguntava Arlequim – Os trajes são luxuosos e, como vós sabeis, a minha família não tem dinheiro para isso.

- Mas tem uma alma mais nobre do que a de muitos ricos! – consolava-o Valentina, com convicção e doçura.

Arlequim sorria com melancolia e gracejava:

- Obrigado, meus amigos, mas não posso ir vestido com a alma!

E da boca dos seus amigos saíam palavras doces, macias, quentes, daquelas que nos beijam, nos abraçam e nos aconchegam, quando estamos tristes.

Como já era tarde, abandonaram a Praça de S. Marcos, onde se encontravam, e dirigiram-se para suas casas.

Pietro, Marco, Leonardo e Martina faziam juntos o trajecto, pois moravam próximos, mas caminhavam em silêncio, pensativos, com o coração anoitecido. Atravessaram a Ponte de Rialto, mas não riam, nem alto, nem baixo, não estavam para graças. Mais adiante, atravessaram a Ponte dos Suspiros e suspiraram:

- Temos de fazer alguma coisa, temos de arranjar uma solução para que o Arlequim possa ir ao baile. Ele está sempre pronto a ajudar-nos e a amizade tem de ser recíproca.

Sem o Arlequim saber, no dia seguinte, reuniram-se todos na Ponte dos Descalços (mas iam calçados) e, como várias cabeças pensam melhor do que uma só, num verdadeiro trabalho de equipa, procuraram resolver aquele problema.

- Então, descobriram alguma solução? – perguntou Marco, ansioso.

- Olhem, tive uma ideia! – anunciou Pietro, que era o mais expedito – E se lhe dermos os restos dos tecidos que sobrarem dos nossos fatos?

- Os restos?! Francamente, Pietro, que disparate! Para que lhe serviriam os restos?

Seguiram-se alguns segundos de silêncio em que todos remoeram a sugestão apresentada. De repente, Martina, sempre mais ponderada, declarou:

- Não me parece má ideia. Com os restos, sempre poderá fazer um traje qualquer, mesmo que seja mais simples. O que interessa é ir connosco ao baile. Além do mais, não me ocorre outra hipótese.

- Não se esqueçam que, naquela família, o que falta em dinheiro, abunda em vontade, persistência e imaginação. E eu tenho a certeza de que eles vão conseguir fazer qualquer coisa - acrescentou Pietro.

E a ideia foi posta em prática.

A mãe do Arlequim observou os retalhos com muita atenção, pensou-os demoradamente, estudou-os com muito amor e, com criatividade e bom gosto, imaginou um modelo genial: cortou vários losangos da mesma dimensão, combinou-os habilidosamente e conseguiu fazer uma fantasia multicolorida e deslumbrante. Nunca se tinha visto nada deste género!

E, assim, Arlequim pôde entrar no palácio, acompanhado pelos seus amigos, que o contemplavam fascinados e orgulhosos. Realmente, o seu fato parecia ter saído das mãos de um costureiro famoso ou de um pintor célebre que tivesse pintado cuidadosamente muitos losangos de várias cores! Todos o apreciavam extasiados.

A condessa, quando o viu no seu salão, demorou longamente o seu olhar naquela obra de arte e, simultaneamente admirada e maravilhada, dirigindo-se a ele, perguntou-lhe:

- Como arranjaste esse traje tão lindo?

Arlequim, com alegria e emoção, respondeu:

- O meu fato foi feito com a bondade dos meus amigos e com o coração da minha mãe.

E, nesse ano, foi precisamente Arlequim quem ganhou o prémio por se ter apresentado com o fato mais bonito e original.

Diz-se, ainda, que dançou toda a noite com a filha da condessa, uma jovem lindíssima, com cabelos cor-do-sol, olhos cor-do-céu e a alma cor-da-lua que ilumina a maior escuridão.
O final? Soltem a vossa imaginação e adivinhem-no!...

Lídia Valadares
01/02/2009

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Comunidade de Leitores

Criar uma ligação afectiva aos livros e à leitura em pré-leitores e leitores iniciais é tarefa que merece o empenho de todos: escola, família e comunidade.



Colaboradores habituais da Biblioteca Escolar, a professora Arminda e o professor Octávio proporcionaram, uma vez mais, momentos de agradável leitura, desta vez aos alunos do 1.º A e aos pequeninos do Jardim de Infância de Lamego n.º 1.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Bemol Saltitante, um ratinho ao piano


"O ratinho Bemol adorava música. Por isso, vivia dentro de um piano. era um lugar amplo, elegante e quentinho, mas o que mais lhe agradava era que todos os dias podia ouvir música durante horas.
"

Bemol Saltitante, um ratinho ao piano
Texto: Antonio Amago
Ilustrações: Nuria Rodriguez
Música: "Fantasia Kortakowsky: David López Cruz
Quidnovi

Inclui CD-Rom interactivo
Lê, ouve e joga na tua biblioteca.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Teatro Ribeiro Conceição


No âmbito da disciplina de Estudo do Meio, mais concretamente no estudo do passado da sua localidade, os alunos do 4.º ano da turma D, da escola de Lamego n.º 1, realizaram um filme para conhecer e dar a conhecer um pouco mais da história do Teatro Ribeiro Conceição.

Vê na tua biblioteca.

O Presente e o Passado do Teatro Ribeiro Conceição
Alunos do 4.º ano, turma D
EB1 de Lamego n.º1