António José Martins, professor de Português e Inglês na Escola EB2/3 de Lamego, mestre em Ensino da Língua e da Literatura Portuguesas, com o curso de Contador de Histórias promovido no âmbito do Festival das Aldeias Vinhateiras, autor do livro "No meu rio, sonhos e poemas" e de várias obras em co-autoria, realizou sessões de leitura na Biblioteca Escolar de Lamego n.º 1 de contos tradicionais africanos e de Mia Couto, autor moçambicano, objecto da sua dissertação de mestrado
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Biblioteca Escolar de Sucres comemora o Dia Mundial do Livro com César Luís de Carvalho
No dia 23 de Abril comemorou-se o Dia Mundial do Livro. Esta data foi instituída pela Conferência Geral da UNESCO para encorajar as pessoas, especialmente os mais jovens, "a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a obra insubstituível daqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da Humanidade".
César Luís Marçal Monteiro de Carvalho, professor do 1.º CEB, além de artigos dispersos pelos jornais regionais, tem vasta colaboração em livros, quer como autor, co-autor e coordenador, quer como prefaciador. Da sua obra fazem parte álbuns de banda desenhada, contos, biografias, poesia lírica e um romance. Colaborador habitual da Biblioteca Escolar, César de Carvalho, dinamizou mais um encontro com os alunos do pré-escolar e do 1.º CEB, desta vez em Sucres. Do desafio lançado pelas Bibliotecas Escolares a este autor resultaram uma série de inéditos que têm encantado dezenas de crianças, desde a idade pré-escolar. São histórias cujas personagens se movimentam nas escolas e nos ambientes escolares e emergem das rotinas das crianças.
César Luís Marçal Monteiro de Carvalho, professor do 1.º CEB, além de artigos dispersos pelos jornais regionais, tem vasta colaboração em livros, quer como autor, co-autor e coordenador, quer como prefaciador. Da sua obra fazem parte álbuns de banda desenhada, contos, biografias, poesia lírica e um romance. Colaborador habitual da Biblioteca Escolar, César de Carvalho, dinamizou mais um encontro com os alunos do pré-escolar e do 1.º CEB, desta vez em Sucres. Do desafio lançado pelas Bibliotecas Escolares a este autor resultaram uma série de inéditos que têm encantado dezenas de crianças, desde a idade pré-escolar. São histórias cujas personagens se movimentam nas escolas e nos ambientes escolares e emergem das rotinas das crianças.
domingo, 20 de abril de 2008
Dia Mundial do Livro 2008
O "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor" é celebrado por decisão da UNESCO a 23 de Abril.
Segundo uma tradição catalã, no dia 23 de Abril, dia de S. Jorge, os cavalheiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha e recebem em troca um livro. Simultaneamente pretende-se com este dia homenagear grandes escritores da literatura mundial que nasceram ou morreram neste dia. É o caso de Cervantes, Shakespeare, Inca Garcilaso de la Vega e Vladimir Nabokov.
Com esta celebração a Unesco procura incentivar as pessoas, especialmente os mais jovens, "a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a obra insubstituível daqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da Humanidade".
Para assinalar esta data realizam-se sessões de contos com António Martins na Biblioteca Escolar de Lamego n.º1.
Com esta celebração a Unesco procura incentivar as pessoas, especialmente os mais jovens, "a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a obra insubstituível daqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da Humanidade".
Para assinalar esta data realizam-se sessões de contos com António Martins na Biblioteca Escolar de Lamego n.º1.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Dia Internacional do Livro Infantil
O Dia Internacional do Livro Infantil comemora-se a 2 de Abril, data do nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen.
«Os livros iluminam, o conhecimento encanta.
A busca de conhecimento por meio da leitura tem de tornar-se uma prioridade e deveria ser incrementada logo na infância.
Desde muito cedo se incute nas crianças tailandesas o desejo de conhecimento pela leitura, com base numa tradição e numa cultura sublimes.
Os pais são os primeiros professores das crianças e os monges tornam-se os principais mentores da sua orientação e educação, intelectual e mental, tanto no que respeita aos assuntos do mundo como no tocante aos valores espirituais.
Encontrei inspiração para a minha ilustração em ancestrais tradições do meu país. Por um lado, a tradição de contar histórias às crianças, por outro, a de aprender pela leitura de inscrições em folhas de palmeira e em tabuinhas que se destinam exclusivamente a ser lidas.
As narrativas escritas em folhas de palmeira provêm da tradição budista. Contam a vida de Buda e recontam histórias das jatakas (fábulas e parábolas), com a nobre intenção de cultivar as mentes jovens e de lhes instilar fé, imaginação e um sentido moral.»
Chakrabhand Posayakrit
A mensagem e a ilustração do Dia Internacional do Livro Infantil deste ano são da autoria do artista tailandês Chakrabhand Posayakrit*.
*Site em Inglês
O Patinho Feio, A Pequena Sereia e O Soldadinho de Chumbo são algumas das obras que notabilizaram o escritor dinamarquês.
«Os livros iluminam, o conhecimento encanta.
A busca de conhecimento por meio da leitura tem de tornar-se uma prioridade e deveria ser incrementada logo na infância.
Desde muito cedo se incute nas crianças tailandesas o desejo de conhecimento pela leitura, com base numa tradição e numa cultura sublimes.
Os pais são os primeiros professores das crianças e os monges tornam-se os principais mentores da sua orientação e educação, intelectual e mental, tanto no que respeita aos assuntos do mundo como no tocante aos valores espirituais.
Encontrei inspiração para a minha ilustração em ancestrais tradições do meu país. Por um lado, a tradição de contar histórias às crianças, por outro, a de aprender pela leitura de inscrições em folhas de palmeira e em tabuinhas que se destinam exclusivamente a ser lidas.
As narrativas escritas em folhas de palmeira provêm da tradição budista. Contam a vida de Buda e recontam histórias das jatakas (fábulas e parábolas), com a nobre intenção de cultivar as mentes jovens e de lhes instilar fé, imaginação e um sentido moral.»
Chakrabhand Posayakrit
A mensagem e a ilustração do Dia Internacional do Livro Infantil deste ano são da autoria do artista tailandês Chakrabhand Posayakrit*.
*Site em Inglês
A menina que queria ser maçã
2 de Abril - Dia Internacional do Livro Infantil
Sessão com o contador de histórias, Prof. António Martins:
“A menina que queria ser maçã” de José Eduardo Agualusa
Biblioteca Escolar de Lamego n.º1
A menina que queria ser maçã
Quando perguntaram a Joaninha o que é que ela queria ser quando fosse grande (há sempre um dia em que um adulto nos faz essa pergunta), ela não hesitou:
- Quando for grande quero ser maçã!
Disse aquilo com tanta convicção que a mãe se assustou:
- Maçã? A maior parte das crianças quer ser: a) astronauta b) médica/o c) corredor de automóveis d) futebolista e) cantor/a f) presidente. Há algumas respostas mais originais: «Quero ser solteiro», confessou o filho de uma amiga
minha. Conheço uma menininha que foi ainda mais ambiciosa:
- Quando for grande quero ser feliz.
Mas maçã? Joaninha, meu amor, maçã porquê?
Mas maçã? Joaninha, meu amor, maçã porquê?
A pequena encolheu os ombos: «são tão lindas».
Passaram-se os anos e a mãe pensou que ela se tinha esquecido daquilo. Mas não. No dia em que entrou para a escola a professora fez a todos os meninos a mesma pergunta:
- Ora vamos lá a saber o que é que vocês querem ser quando forem grandes...
Astronauta. Piloto de Fórmula 1. Cantora. Futebolista. Barbie (há muitas meninas que querem ser a Barbie). Médica. Modelo. Actriz. E tu, Joaninha?
- Eu quero ser maçã!
Risos. Os outros meninos começaram a fazer troça dela:
- Eu quero ser maçã!
Risos. Os outros meninos começaram a fazer troça dela:
- Maçã raineta! Maçã raineta!...
- Se a Joaninha pode ser uma maçã, eu quero ser um avião...
Ela nem fazia caso. Quando crescesse havia de ser uma maçã, sim, uma maçã verde, luminosa, tão perfumada como uma manhã de primavera.
Poucas vezes, porém, conseguimos cumprir os nossos sonhos. Joaninha transformou-se numa mulher bonita, estudou, e fez-se professora. Era uma boa professora. Só quem conseguisse olhar para dentro dela poderia saber que, bem lá no fundo do seu coração, a Joaninha sentia ainda aquela grande vontade de se tornar maçã.
- Se a Joaninha pode ser uma maçã, eu quero ser um avião...
Ela nem fazia caso. Quando crescesse havia de ser uma maçã, sim, uma maçã verde, luminosa, tão perfumada como uma manhã de primavera.
Poucas vezes, porém, conseguimos cumprir os nossos sonhos. Joaninha transformou-se numa mulher bonita, estudou, e fez-se professora. Era uma boa professora. Só quem conseguisse olhar para dentro dela poderia saber que, bem lá no fundo do seu coração, a Joaninha sentia ainda aquela grande vontade de se tornar maçã.
O tempo passou - o tempo, aliás, está sempre a passar, nós é que nem sempre damos pela sua passagem. O tempo passou, portanto, e Joaninha envelheceu. Não casara, não tinha filhos, envelheceu sozinha.
Foi numa tarde de Outono. As árvores tinham perdido as suas folhas. O sol, cansado, com aquela cor macia que tem o mel, desaparecia no horizonte. Joaninha estava a dormir, sentada numa cadeira de baloiço, na varanda da sua casa, quando apareceu um anjo e a levou. Ela não percebeu logo onde estava. Foi preciso que Deus lhe tocasse nos ombros com a ponta dos dedos:
- Acorda, minha filha - disse-lhe Deus -, já chegaste.
- Acorda, minha filha - disse-lhe Deus -, já chegaste.
Joaninha abriu os olhos e viu o que já antes via com os olhos fechados: os anjos passeando num grande jardim, os peixes flutuando no ar, juntamente com os pássaros, e aquele velho de barbas brancas, ao seu lado, sorrindo como só Deus sabe sorrir.
- Meu Deus - perguntou-lhe - porque não me deixaste ser maçã?
- Meu Deus - perguntou-lhe - porque não me deixaste ser maçã?
- Ser maçã é difícil, Joaninha - disse-lhe Deus. - É preciso crescer muito para ser uma boa maçã. Tu cresceste. Agora, sim, serás maçã.
Alguns meses depois um menino descobriu no pomar da casa dos seus avós uma maçã de um brilho intenso. Cheirou-a: cheirava a manhãs lavadas, cheirava a primavera, era um cheiro que se colava aos dedos. O menino comeu a maçã e sentiu-se feliz.
Alguns meses depois um menino descobriu no pomar da casa dos seus avós uma maçã de um brilho intenso. Cheirou-a: cheirava a manhãs lavadas, cheirava a primavera, era um cheiro que se colava aos dedos. O menino comeu a maçã e sentiu-se feliz.
Naquela tarde disse à avó:- Sabes, acho que quando for grande quero ser maçã!
José Eduardo Agualusa
Livro Recomendado - Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho de Alice Vieira
Título: Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho
Autor: Alice Vieira
Editora: Caminho
"Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento."
Lê este livro na tua biblioteca.
Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
Autor: Alice Vieira
Editora: Caminho
"Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento."
Lê este livro na tua biblioteca.
Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
Semana da Leitura 2008
Feira do Livro
De 4 a 7 de Março, Semana da Leitura 2008, a Biblioteca Escolar de Lamego n.º 1 e a Biblioteca Escolar de Sucres foram o ponto de encontro para as mais de três dezenas de turmas das Escolas EB1 e Jardins de Infância de Lamego, Magueija, Matancinha, Ordens, Penude de Baixo e Sucres celebrarem festivamente a leitura.
Durante essa semana os alunos e os professores dessas escolas tiveram a oportunidade de partilhar com os outros membros da comunidade educativa os seus trabalhos e projectos desenvolvidos no âmbito do Plano Nacional de Leitura e fizeram-no com uma alegria e um entusiasmo reveladores da sua grande motivação pela leitura.
A Semana da Leitura 2008 permitiu ainda a oportunidade de colaboração com outras instituições e individualidades dedicadas à leitura. Assim, no dia 5 de Março, realizou-se uma sessão de lançamento do livro “A história de Amália contada às crianças e aos jovens” de Fernando Marado, actividade organizada pela Biblioteca Municipal de Lamego e pelas Bibliotecas Escolares das escolas EB1 de Lamego n.º 1 e de Sucres, da escola EB2/3 de Lamego, do Agrupamento Vertical de Escolas de Lamego e pela Biblioteca Escolar da Escola EB 2/3/S da Sé, do Agrupamento Vertical da Sé. As escolas EB1 de Avões, Cambres e Sande participaram nesta actividade.
Para permitir uma maior participação da comunidade, a Semana da Leitura 2008 teve um dia suplementar. No sábado, dia 8 de Março, a escola sede do Agrupamento Vertical de Escolas de Lamego foi palco de uma mostra de actividades de leitura com a participação de todos os seus níveis de ensino.
Muitos foram os que colaboraram nas actividades desta Semana da Leitura 2008, para todos vai o nosso agradecimento: ao Conselho Executivo do Agrupamento e à Equipa de Apoio às Escolas do Douro Sul pelo seu apoio e pela sua presença; à Biblioteca Municipal de Lamego, à Biblioteca Escolar da escola EB2/3 de Lamego e à Biblioteca Escolar da escola EB2/3/S da Sé pela colaboração; aos escritores Minervina Dias, César Carvalho e Fernando Marado e ao jovem músico Filipe Marado pela sua disponibilidade; a todos os professores e educadores que, sem excepção, colaboraram entusiasticamente com este projecto; às professoras Maria Silva e Helena Graça, colaboradoras da BE de Lamego n.º1; à equipa de reportagem da TVKTVÊ (edição do dia 15 de Março), do Centro de Recursos da DREN, pela divulgação feita; a todos os membros da comunidade educativa, pais, encarregados de educação, auxiliares de acção educativa e outros pela sua participação; e, finalmente, às centenas de alunos que emprestando a sua vivacidade a esta iniciativa lhe deram significado.
Durante essa semana os alunos e os professores dessas escolas tiveram a oportunidade de partilhar com os outros membros da comunidade educativa os seus trabalhos e projectos desenvolvidos no âmbito do Plano Nacional de Leitura e fizeram-no com uma alegria e um entusiasmo reveladores da sua grande motivação pela leitura.
A Semana da Leitura 2008 permitiu ainda a oportunidade de colaboração com outras instituições e individualidades dedicadas à leitura. Assim, no dia 5 de Março, realizou-se uma sessão de lançamento do livro “A história de Amália contada às crianças e aos jovens” de Fernando Marado, actividade organizada pela Biblioteca Municipal de Lamego e pelas Bibliotecas Escolares das escolas EB1 de Lamego n.º 1 e de Sucres, da escola EB2/3 de Lamego, do Agrupamento Vertical de Escolas de Lamego e pela Biblioteca Escolar da Escola EB 2/3/S da Sé, do Agrupamento Vertical da Sé. As escolas EB1 de Avões, Cambres e Sande participaram nesta actividade.
Para permitir uma maior participação da comunidade, a Semana da Leitura 2008 teve um dia suplementar. No sábado, dia 8 de Março, a escola sede do Agrupamento Vertical de Escolas de Lamego foi palco de uma mostra de actividades de leitura com a participação de todos os seus níveis de ensino.
Muitos foram os que colaboraram nas actividades desta Semana da Leitura 2008, para todos vai o nosso agradecimento: ao Conselho Executivo do Agrupamento e à Equipa de Apoio às Escolas do Douro Sul pelo seu apoio e pela sua presença; à Biblioteca Municipal de Lamego, à Biblioteca Escolar da escola EB2/3 de Lamego e à Biblioteca Escolar da escola EB2/3/S da Sé pela colaboração; aos escritores Minervina Dias, César Carvalho e Fernando Marado e ao jovem músico Filipe Marado pela sua disponibilidade; a todos os professores e educadores que, sem excepção, colaboraram entusiasticamente com este projecto; às professoras Maria Silva e Helena Graça, colaboradoras da BE de Lamego n.º1; à equipa de reportagem da TVKTVÊ (edição do dia 15 de Março), do Centro de Recursos da DREN, pela divulgação feita; a todos os membros da comunidade educativa, pais, encarregados de educação, auxiliares de acção educativa e outros pela sua participação; e, finalmente, às centenas de alunos que emprestando a sua vivacidade a esta iniciativa lhe deram significado.
Materais do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares
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